O 4 por 6 completou ontem um ano. Não tenho sido tão activa quanto seria desejável, no entanto, o balanço deste projecto tem sido muito positivo. Experimentei a dificuldade de ter um orçamento reduzido, aprendi a economizar na cozinha (e em outras áreas da minha vida quotidiana), tornei-me mais atenta aos preços, pus a cabeça a funcionar para elaborar dicas de poupança e inventar (ou adaptar) receitas originais e económicas…
Nesta retrospectiva, cabem ainda algumas peripécias: uma entrevista à jornalista Cláudia Henriques para a revista Gingko, com direito a almoço festivo para uma conturbada e divertida sessão fotográfica; uma ida ao programa Portugal no Coração, onde fomos acolhidas com imensa simpatia por toda a equipa... A senhora cabeleira que me queimou o colo com a escova de esticar o cabelo está definitivamente perdoada ;-)
Nesta retrospectiva, cabem ainda algumas peripécias: uma entrevista à jornalista Cláudia Henriques para a revista Gingko, com direito a almoço festivo para uma conturbada e divertida sessão fotográfica; uma ida ao programa Portugal no Coração, onde fomos acolhidas com imensa simpatia por toda a equipa... A senhora cabeleira que me queimou o colo com a escova de esticar o cabelo está definitivamente perdoada ;-)
Mas o quadro jamais estaria completo se não referisse as minhas companheiras de projecto. Suzana, Laranjinha, Elvira, Marizé e Mariana, minhas queridas amigas, com quem partilho este amor pelos tachos e panelas, e pela tagarelice, entre outras paixões que só se dividem com pessoas extraordinárias como só elas sabem ser.
Espero que o prazer com que faço o 4 por 6 tenha passado para todos os que visitam esta cozinha virtual. E, sobretudo, espero que, para alguns de vós, as minhas receitas e dicas de economia doméstica tenham sido úteis.
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Bem... vamos lá à receita... Mais uma sopa refeição, desta feita um Chowder de Mexilhão e alho francês, adaptada do livro Tender de Nigel Slater.
Ingredientes:
1 kg de mexilhão
2 alhos-franceses
500 g de batatas
75 g de bacon
40 g de manteiga
1,5 dl natas
2,5 dl de vinho branco
Ervas a gosto
Lavar e limpar o mexilhão. Cortar o alho-francês em rodelas finas, lavá-lo e secá-lo bem. Descascar as batatas e cortá-las em cubos. Cortar o bacon em tiras e passá-lo por manteiga até ganhar cor. Juntar o alho-francês e deixar estufar uns 10 ou 15 minutos, mexendo ocasionalmente. Cozinhar o mexilhão no vinho branco (é só deixar abrir os bichinhos). Coar o líquido e reservar. Cozer as batatas no líquido de cozedura do mexilhão, juntando sal, pimenta em grão, as natas e as ervas (louro, salsa, tomilho). Entretanto, descartar os mexilhões que não se abrirem e retirar os restantes das cascas. Junte as batatas cozidas, e o respectivo líquido da cozedura, ao alho francês a ao mexilhão cozido. Adicionar um pouco de água, se achar necessário - mas atenção que não é para ficar com muito líquido. Rectificar os temperos. Servir.
Nota: se quiser um chowder mais basto, pode triturar parte das batatas.
Se optar por miolo de mexilhão congelado: os mexilhões congelados regra geral são mais caros do que os frescos. No entanto, o Continente vende embalagens de 500 g por um preço bem simpático, 3 euros. Nesta receita precisamos de, sensivelmente, 350 g de miolo de mexilhão, por isso, não corremos o risco de ultrapassar o plafond do 4 por 6.
Se preferir usar miolo de mexilhão congelado, não os cozinhe em água, junte-os ao estufado de alho francês e bacon, adicione o vinho e deixe apurar 2 ou 3 minutos. Quanto às batatas, coza-as em água com natas e os temperos. Depois junte tudo.
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Para sobremesa, proponho este delicioso pudim de leite condensado. s
Vamos às contas: os valores de referência são do Continente. Volto a referir que este hipermercado vende uma marca de miolo de mexilhão congelado a um preço muito acessível, perfeitamente consentâneo com uma refeição de custos controlados.
Dica de poupança: antes de decidir entre dois produtos similares, repare sempre no preço por quilo. Quantas vezes não levamos para casa o mais caro, porque impulsivamente escolhemos a embalagem mais barata? Ao chegar a casa lá nos apercebemos de que a embalagem mais barata tinha 150 g de produto e que a que ficou no supermercado, afinal, tinha mais quantidade e, por isso, era mais acessível.
Também não diria mais nem melhor. Ou então cantava-te a música dos amigos do Gaspar: "É tão bom uma amizade assim ai faz tão bem..."
ResponderEliminarLove you too *
(psiu... esqueceste-te das contas!)
É uma honra e um prazer fazer parte deste projecto com amigas como tu e as restantes meninas. :)
ResponderEliminarEstamos de parabéns...!
Beijinhos.
muitos parabens tambem para ti.
ResponderEliminarespero que continuem.
beijinhos
Mas porque é que eu não gosto do Jorge Gabriel? Se gostasse se calhar tinha-vos visto na televisão :) Ora porra!
ResponderEliminarTinha ideia que o mexilhão era mais caro! Ainda bem que não é :)
ameixa,
ResponderEliminarserá que me enganei no nome do programa? o apresentador era o Baião...
Olá!
ResponderEliminarEstava passando por aqui e não resisti. Estou seguindo seu blog.
Fica a visita para passar no meu.
Um abraço
http://picadinhodebacana.blogspot.com
Não Pipoka, o comprimido para a enxaqueca é que me fez mal he he Confundi com a Praça da Alegria. Do Baião até gosto e da Taninha muito mais :) Vou ali fustigar-me um bocadinho como castigo por ter perdido o programa!
ResponderEliminarEste chowder tem um aspecto delicioso e o pudim não lhe fica nada atrás. Os preços, quando apresentados desta forma, são realmente surpreendentes...
ResponderEliminarBeijinhos e boa semana,
Lia.
O que posso dizer?
ResponderEliminarParabéns!
Espero ainda ler muito por cá.
Tudo de bom para ti e as sócias.