30/11/07

Macarrão à portuguesa

A ideia para esta receita partiu de uma linguiça dos Açores que a Pipoka me ofereceu (que eu não sabia onde utilizar), à qual decidi juntar alguns enchidos que tinha e claro, um belo macarrão (inspiração, mais uma vez de uma receita dos livros da Vaqueiro, a minha bíblia…). É um prato bastante substancial, ideal para estes dias frios de Inverno…
Ingredientes:
½ Linguiça
½ Chouriço corrente
½ Morcela
200 gr de ervilhas
250 gr de macarrão (do mais fino – macarronete)
1 Cebola
1 Dente de alho
1 Folha de louro
1 Tomate médio
Azeite q.b.

Coloca-se a cebola e o alho a alourar em azeite, ao qual se junta o tomate e os enchidos cortados às rodelas (excepto a morcela que se junta no fim para não se desfazer) até apurarem. Coloca-se a folha de louro e água quente até cobrirmos metade da panela e deixa-se cozer em lume brando. Após a água ferver, junta-se as ervilhas e o macarrão, tempera-se com sal e pimenta. Junta-se agora a morcela cortada às rodelas e serve-se após o macarrão estar cozido.

28/11/07

Bolo de laranja com sementes de papoila

O segredo deste bolo é bater bem todos os ingredientes, de preferência sem usar máquina. Mas vejam pelo lado positivo, quanto mais calorias gastarem a bater a massa, mais fatias podem comer!

Ingredientes:

4 colheres de sopa de sementes de papoila
3 colheres de sopa de sumo de laranja
125 g de iogurte natural
185 g de manteiga
(amolecida)
Raspa de uma laranja
220 g de açúcar
3 ovos
250 g de farinha com fermento
(caso contrário, adicionar 3 colheres de chá de fermento)

Misturar o sumo de laranja com as sementes de papoila e o iogurte. Reservar durante uma hora. Bater a manteiga com a raspa de laranja até ficar uma mistura cremosa e fofa. Juntar o açúcar gradualmente, batendo bem a cada adição. Adicionar os ovos, um a um, batendo bem a cada adição. Alternadamente, juntar a farinha (é aconselhável peneirá-la) e a mistura de sementes de papoila. Verter a massa numa forma untada e levar ao forno a 180 graus entre 35 a 45 minutos ou até o bolo estar cozido. Aguardar 5 minutos antes de desenformar.

26/11/07

Salada quente de polvo



A clássica salada estival traja-se a preceito para enfrentar as estações frias:

Ingredientes:
1 polvo com 1/1,200 kg
1 cebola
1 folha de louro
4 ou 5 grãos de pimenta preta
1 pimento vermelho assado (pode assar ou comprar já assado)
3 batatas-doces
12 azeitonas pretas
2 dentes de alho
Uma mão-cheia de coentros picados
Azeite
Sal

Cozer o polvo na panela de pressão cerca de 20 minutos com água, a cebola, a pimenta, o louro e azeite (não juntar sal). Entretanto, assar o pimento (eu asso-o no bico do fogão e, para não sujar muito, coloco papel de alumínio à volta do bico). Retirar a pele do pimento e cortá-lo em tirinhas. Cozer as batatas-doces, cortadas aos cubinhos. Picar as azeitonas. Cortar o polvo aos pedaços e passá-lo numa frigideira com uma dose generosa de azeite, o alho esmagado e os coentros. Nesta fase, verificar se é necessário juntar sal ao polvo. Misturar todos os ingredientes numa saladeira. Quando servir, regar a salada com um pouco de vinagre balsâmico.

Nota: para tornar o polvo mais tenro, em vez de o bater, o melhor é comprá-lo uns dias antes de o utilizar e congelá-lo.



25/11/07

Baked potato (2 variações)

Esta é uma forma original de comer batatas assadas, recheadas no forno… A fórmula é fácil e podemos fazer numa só refeição as batatas com diferentes recheios – desta vez fiz recheio de carne picada (foto da esquerda) e cogumelos (foto da direita). Existem várias receitas com estas batatas que são conhecidas por baked potato, batatas à americana, batatas recheadas…para esta receita baseei-me apenas nos ingredientes que tinha no frigorífico.

Ingredientes:
4 batatas para assar grandes
300 gr de cogumelos
300 gr de carne picada
1 cebola média
Queijo mozzarela ralado q.b.
250 ml de natas
2 colheres de sopa de queijo philadelphia
Salsa

Coloca-se cada batata num quadrado de folha de alumínio, faz-se um corte longitudinal e tempera-se com sal grosso. Embrulham-se as batatas nas folhas de alumínio que vão a forno quente, pelo menos 1 hora. Numa frigideira refoga-se ½ cebola com azeite e aloura-se a carne picada, temperada com sal e pimenta. Noutra frigideira refoga-se a outra metade da cebola com azeite para alourar os cogumelos. Junta-se num recipiente as natas (previamente batidas), o queijo mozzarella, o queijo philadelphia, a salsa e tempera-se com sal e pimenta. Depois de as batatas estarem cozidas, retira-se o miolo (deixando cerca de 1 cm de batata a toda a volta da casca), ao qual se junta, num recipiente, os cogumelos, e noutro, a carne picada. A este recheio adiciona-se o molho e mistura-se bem. Com este preparado recheiam-se as batatas que vão ao forno 10 minutos a gratinar.

22/11/07

Risotto de curgetes com tomates secos e feta

Nas minhas viagens internéticas pelos blogues de culinária, encontrei (mais) um simplesmente maravilhoso, Tours et Tartines. Foi lá que encontrei esta receita fantástica (fiz metade da versão original). Graças a este prato, e ao creme do Henrique Sá Pessoa, eu, que até nem era muito amiga de curgetes, tornei-me numa acérrima defensora deste legume tão versátil (pois é mrs. pickles, o nosso tema de discussão lá se vai arrastar por mais uma semana).

Ingredientes:

1 chávena de arroz arbóreo (cerca de 150 g)
1 curgete (cerca de 200 g)
½ cebola
5 tomates secos
Vinho branco q.b.
Caldo de legumes q.b.
70 g de queijo Feta
Manjericão
Azeite
Pimenta
Sal (não usei porque os tomates eram salgados)

Lavar e cortar a curgete em quartos finos. Saltear as curgetes com a cebola picada. Deitar os tomates, cortados aos bocadinhos. Juntar o arroz e, quando ficar translúcido, refrescar com um pouco de vinho branco. Ir adicionando o caldo de legumes a pouco e pouco, à medida que é absorvido. Quando o risoto estiver quase cozinhado, deita-se o queijo Feta esfarelado e o manjericão picado. Deixar o queijo derreter e incorporar-se no risoto, criando um molho cremoso (se o queijo for de boa qualidade, derrete-se em menos de 1 minuto). Rectificar os temperos e servir.

Nota: aconselho a utilização de feta de boa qualidade, pois há alguns que têm uma consistência um bocado “borracha” e presumo que não se derretam facilmente. Usei um - marca Dodoni - que acho ideal para esta receita (vende-se no Pingo Doce).

21/11/07

Delícia de chocolate e baunilha


Sobre esta receita não tenho muito a dizer, a não ser que é uma das minhas sobremesas preferidas, ideal para convívios a 4! É uma sobremesa rápida, um pouco calórica e muito fácil de fazer.
A ideia é fazermos uma mousse no forno, que se serve quente, acompanhada por gelado de baunilha – o resultado é um bolo de chocolate com recheio de mousse (para quem gosta bastante de chocolate é uma tentação…). Retirei esta receita de uma revista de culinária, mas não sei qual…



Ingredientes (para 4 doses):
150 g de chocolate em barra
50 g de manteiga
50 ml de uísque
5 gemas
50 g de açúcar
Açúcar em pó para polvilhar


Untam-se as formas de queques com margarina. Coloca-se o chocolate juntamente com a margarina a derreter (eu costumo utilizar o microondas). Após este estar líquido junta-se o uísque. Batem-se as gemas com o açúcar até obter um creme. A este creme junta-se o chocolate derretido e coloca-se nas formas. Vai a forno médio cerca de 8 minutos. Desenformar, polvilhar com açúcar em pó e servir com gelado de baunilha.
Dica: Como esta sobremesa tem que ser servida quente, costumo prepará-la antes da refeição, guardá-la no frigorífico e só coloco no forno pouco antes de servir.

20/11/07

Sopa aconchegante de legumes

Antes do intróito sobre a receita, aproveito para agradecer os simpáticos comentários que recebi no post anterior, pois estava um bocado insegura em relação à receita e à foto. Mas vocês deixaram-me com um “alto astral”, convencida de que até tenho algum jeito para as artes culinárias…já em relação à foto não me conseguiram convencer… mas agradeço na mesma!
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Passemos então à sopinha de legumes, uma receita simples e rápida, ideal para marcar o início da época das chuvas e do frio. Aos que não dispensam a proteína de origem animal, então, sugiro que utilizem restos de bacalhau cozido, pois casa muito bem com os ingredientes desta sopa.

Ingredientes:

1,25 l de água
1 ½ cubo de caldo de legumes biológico (facultativo)
3 ou 4 rolinhos de espinafres congelados
½ pimento vermelho
½ cebola
2 dentes de alho
½ alho francês
200 g de grão cozido
4 colheres de sopa de massinha (usei pevides)
Azeite a gosto
Coentros (muitos!)
2 tomates (facultativo)
Sal a gosto

Cortar grosseiramente a cebola, o pimento e o alho francês (pedaços com cerca de 1 dedo de espessura). Estufar, em azeite, a cebola, o alho francês, o pimento e o alho esmagado, aproximadamente 5 minutos. Adicionar a água quente, os espinafres, o tomate e os cubos de caldo de legumes. Deixar cozinhar um pouco os espinafres, juntar o grão e os coentros picados. Quando levantar fervura, adicionar massa e cozer.

19/11/07

Galette de couve lombarda


Tem uma couve lombarda gigante a ocupar quase uma prateleira do frigorífico? Já fez duas sopas com couve, uma de feijão, outra de abóbora? Já experimentou as tradicionais salsichas com couve lombarda? Já lhe falta a imaginação para aproveitar tanta couve? Não lhe apetece fazer a clássica tarte salgada/quiche? Se respondeu sim a tudo, então a solução está nesta receita, retirada do livro A Cozinha Francesa (de Joan Harris e Fran Warde):

Ingredientes:
500 g couve lombarda (na original, 1/2 couve de Sabóia)
150 g de bacon cortado aos cubos (na original, 200 g)
2 ovos
1 cebola pequena picada (no original 3 chalotas)
2 dentes de alho picados
1 raminho de salsa picada
(usei também umas 6 folhas de manjericão e resultou muito bem)
200 g de farinha
250 ml de leite
Sal e pimenta
1 colher de sopa de azeite

Cortar a couve grosseiramente e retirar-lhe os talos mais duros. Ligar o forno a 180 graus. Cozer a couve a vapor, com um pouco de sal grosso, cerca de 5 minutos. Untar uma forma de tarte com o azeite e levá-la ao forno. Numa tigela, misturar o bacon, os ovos, a cebola, o alho, a salsa e o manjericão. Noutra tigela, misturar a farinha com o leite. Juntar as duas misturas e temperar. Retirar a forma do forno (cuidado para não se escaldarem!). Cobrir o fundo da tarteira com metade da massa, por cima, colocar a couve lombarda, comprimindo-a com as mãos, verter a restante massa por cima. Vai ao forno entre 35 a 45 minutos ou até ficar dourada e firme.
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Nota: Tanto eu como a farófia testamos a receita e nunca ficou igual à da fotografia do livro A Cozinha Francesa. O livro mostra uma galette com mais altura, uma área central praticamente só com couve e uma cobertura de massa bem nítida (seremos nós a fazer mal a receita ou a galette do livro foi só para a fotografia? A minha galette não gosta de posar e mexeu-se, por isso a foto ficou tremida). Mas eu gosto desta minha versão, pois a couve fica mais misturada com a massa e a galette apresenta uma consistência similar a um bolo (com cerca de 2 dedos de altura).

Nota 2: A forma que eu uso paras fazer a galette tem 26 cm de diâmetro. Provavelmente se usarem uma mais pequena, a galette ficará como a da foto do livro. Laurinha obrigada pela dica!

15/11/07

Creme de curgetes ou às voltas com o superlativo


Se há sopa que merecia o uso do superlativo absoluto sintético era esta...Queria dizer cremosíssimo, mas o dicionário foi categórico e tive que me conformar: “nenhum resultado encontrado para cremosíssimo”, ou seja, afinal a palavra não existe. Assim, na impossibilidade de superlativar (o muito cremoso não me agradava), fico-me então pelo deliciosamente cremoso. Uma receita do programa Entre Pratos com Henrique Sá Pessoa. A propósito...será que alguém me pode dizer qual é o superlativo absoluto sintético de cremoso?

Ingredientes:

3 curgetes
2 dentes de alho
3 colheres de sopa de azeite
10 folhas de manjericão
Sal q.b.
Parmesão ralado q.b.
Natas q.b.
Água q.b.

Lavar as curgetes e cortá-las em cubos (não descascar!). Refogar ligeiramente as curgetes no azeite. Juntar o alho esmagado e picado e as folhas de manjericão. Cozinhar 1 ou 2 minutos. Adicionar água quente (coloquei o suficiente para cobrir as curgetes) e sal. Deixar cozer e triturar. Só um parêntesis: a receita original diz para coar as curgetes e passá-las, ou seja, rejeita-se a água, os alhos e o manjericão. Eu optei pela reciclagem: usei tudo. E, como já devem ter percebido, gostei muito do resultado. Achei esta sopa tão cremosa que nem quis colocar natas, nem parmesão. Quem quiser, poderá adicioná-los antes de servir, ou no momento de servir, em jeito de decoração.

14/11/07

Folhados endiabrados


Gosto muito de uns pastéis cabo-verdianos com uma estaladiça massa de farinha de milho e batata-doce, recheados com atum e muito picante. Chamam-se “pastéis com o diabo dentro”. O recheio dos meus folhados, feitos para aproveitar uma embalagem de massa com o prazo “por um fio”, lembrou-me esses pastéis, daí o nome.

Ingredientes:

2 latas de atum (240 g)
2 ou 3 tomates (usei enlatado)
1 cebola
2 dentes de alho
Tiras de pimento vermelho e verde (a gosto)
2 malaguetas secas
(nada de malaguetas pequenas, ou então não ficam endiabrados!)
Azeite q.b.
3 colheres de sopa de vinho branco
Sal q.b.
1 mão-cheia de coentros picados
Massa folhada (usei uma embalagem de 300 g, com 6 quadrados de massa refrigerada)
Gema de ovo para pincelar

Refogar a cebola em azeite, juntar o pimento e cozinhar um pouco. Adicionar o alho e, quando estiver dourado, juntar o vinho, o atum, o tomate, o vinagre, as malaguetas picadas e o sal. Deixar apurar (e evaporar o molho). Juntar os coentros picados, depois de apagar o lume. Deixar o preparado arrefecer um pouco, antes de rechear cada folhado com uma dose generosa de recheio. Fechar os folhados e pincelá-los com gema de ovo. Levar ao forno, pré-aquecido, durante 15 minutos a 200 graus. Servir com salada.

12/11/07

Variações a partir de sopa Malaia


Esta sopa foi feita a partir de uma receita de uma sopa malaia de frango. Contudo, não me atrevi a manter-lhe o nome, pois fiz-lhe uma série de alterações e temia que algum malaio que soubesse português me acusasse de deturpação (imaginem que a Migas comentava com um dos amigos malaios…a vergonha que eu ia passar!).
Antes da receita, outras variações de que me lembrei: experimentem substituir o frango por peixe ou camarão; aos incondicionais dos legumes, proponho que, em vez de carne, utilizem cogumelos, milho, cenoura, aipo, ou outros vegetais de que gostem. Enfim...dêem largas à imaginação, porque esta sopinha tem uma base mesmo deliciosa.

Ingredientes:

½ ou 1 chávena de frango grosseiramente picado (cru ou cozinhado)
100 g de massa de arroz ou noodles
(a quantidade já está aqui corrigida, pois exagerei na massa, como se vê na foto)
2 dentes de alho
1 colher de sopa de gengibre ralado
1 cebola pequena
½ alho francês
½ pimento vermelho
1 colher de sopa de azeite
1 litro de água
1 cubo biológico de caldo de legumes
3 colheres de sopa de polpa de tomate
¼ chávena de pasta de coco ou ½ chávena de leite de coco
Umas gotinhas do molho picante que tiverem lá em casa
Salsa ou coentros picados para guarnecer (esqueci-me!)
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Cortar a cebola e o pimento em cubos com cerca de 1 cm (1 dedo de espessura). Cortar também o alho francês em rodelas de 1 cm. Numa caçarola, estufar o alho, o gengibre, a cebola, o pimento e o alho francês durante 5 minutos. Juntar o frango, a água, previamente aquecida, o cubo de legumes, a polpa de tomate, o picante e o coco. Quando levantar fervura, baixe o lume e conte 10 minutos. Adicionar a massa: se for noodles, deixar ferver 2 ou 3 minutos até estarem cozidos, se for massa de arroz, pode-se apagar o lume e esperar entre 3 a 5 minutos até servir. Guarnecer com um cheirinho verde a gosto.

11/11/07

Bolo de maçã

Já começa a apetecer fazer um chá de fim de tarde com uma bela fatia de bolo, aqui fica a minha sugestão… Mais uma vez recorri aos livros da Vaqueiro (Receitas Básicas).

Ingredientes:
3 maçãs reinetas
3 colheres de açúcar
1 colher de chá de canela
200 g de margarina
200 g de açúcar
4 ovos
200 g de farinha

Coloca-se a maçã cortada em fatias finas num recipiente com açúcar e canela e deixa-se ficar 1 hora (eu costumo deixar ficar o tempo que demoro a preparar o resto da receita). Bate-se a margarina até obter um creme e junta-se o açúcar e os ovos inteiros, batendo entre cada adição. Por último adiciona-se a farinha peneirada. Deita-se o preparado numa forma de bolo inglês. Introduz-se as maçãs na massa verticalmente enterrando-as bem (nota: não colocar as maçãs muito juntas umas das outras pois dificulta a cozedura – convém ter massa suficiente para ligar o bolo). Cozer em forno médio, pelo menos 1 hora.

09/11/07

Creme de castanhas

Aqui fica outra receita para assinalar o S. Martinho. A Farófia publicou um prato salgado, como consigo ainda ser mais gulosa do que ela, coube-me a sobremesa. É um doce bem agradável, que faz em muito lembrar o leite de creme, mas com um suave sabor de castanhas. A Farófia disse-me que, inclusivamente, já viu uma receita similar, finalizada com açúcar queimado, tal como se faz com o leite de creme.

Ingredientes:

200 g de puré de castanhas
(castanha cozida, descascada e passada no passe-vite)
3,5 dl de leite
200 dl de natas (usei natas espessas)
4 colheres de sopa de açúcar
4 gemas
1 pau de canela
Casca de limão q.b.


Aquecer o leite com as natas, a casca de limão e o pau de canela (não deixar ferver). Entretanto, misturar bem o puré de castanhas, as gemas e o açúcar. Retirar a canela e a casca de limão da mistura de lacticínios. Juntar os dois preparados cuidadosamente para que as gemas não cozam. Levar ao lume, em banho-maria, mexendo sempre até engrossar. Verter em tacinhas, deixar arrefecer um pouco e finalizar como mais gostarem: canela, tirinhas de limão ou açúcar queimado.

08/11/07

Entrecosto com castanhas

Curiosamente, esta receita foi-me passada pelo vendedor do talho do supermercado Suportel no Centro Comercial da Portela (passo a publicidade, esta informação serve apenas para localizar a origem deste prato…), pois é habitual terem já o entrecosto temperado com as castanhas e nós temos a difícil tarefa de colocar no forno…O sr. do talho que não se chateie, mas acrescentei alguns temperos para dar mais sabor e um “toque” pessoal. Mais uma vez, é uma receita simples e rápida!

Ingredientes:
1,5 kg de entrecosto
1 cebola pequena
3 colheres de sopa de massa de pimentão
400 g de castanhas (usei das congeladas)
Azeite q.b
Sal
Pimenta
1 folha de louro
1 dl de vinho branco

O entrecosto deve vir cortado em tiras e depois em pedaços pequenos para tomar mais sabor. Num tabuleiro (se for de barro melhor) coloca-se a cebola cortada aos quadrados pequenos, o azeite, o entrecosto, a massa de pimentão, a folha de louro e tempera-se a gosto. Deixar marinar aproximadamente 30 minutos. Após este tempo junta-se as castanhas, vai ao forno cerca de 40 minutos (até as castanhas ficarem cozidas) e no meio do tempo regamos o entrecosto com o vinho branco.E já está!

Este prato pode ser acompanhado com uma salada simples de alface.

07/11/07

Esparguete no forno "guloso"

Esta é talvez das receitas mais fáceis e básicas que eu conheço, mas com melhor sucesso a nível do paladar! Não sei se é da cebola ou do tomate, mas este esparguete fica muito “guloso” (a minha amiga Pipoka conhece bem o termo…) o que nos dá vontade de comer e repetir e … repetir só mais uma vez… - embora saiba que não fica muito bem a uma cozinheira elogiar os seus próprios cozinhados, como a receita original não é minha (foi-me passada pela minha sogra e já tem muitos anos de existência), eu felicito o inventor!

Ingredientes:
400 gr esparguete
4 tomates médios
Polpa de tomate q.b.
1 cebola grande
2 ovos
5 salsichas alemãs
Azeite q.b.

Coze-se o esparguete, passa-se por água fria (para ficar solto e sem goma) e coloca-se num tabuleiro que vá ao forno. Numa frigideira faz-se o refogado com o azeite e a cebola cortada aos quartos médios (nem muito finos, nem muito grossos) e quando a cebola estiver transparente juntam-se os tomates cortados e a polpa de tomate. À parte cozem-se os 2 ovos. Até aqui bastante complicado, não? Por último, cobre-se o esparguete com o refogado da cebola e tomate, de seguida coloca-se os ovos cozidos cortados às rodelas e as salsichas cortadas em pedaços “grosseiros”. Vai ao forno até o molho do tomate começar a desaparecer e as pontas da cebola a queimar. Experimentem e deixem-me o vosso comentário! (só para ter a certeza se a receita é mesmo boa ou sou só eu que gosto muito…)
Nota: para quem não conhece esse sofisticado produto que são as salsichas alemãs, anexo uma imagem (não liguem à marca!)

06/11/07

Frango com pesto e molho agridoce


Muito se fala de cozinha de fusão… Talvez por isso, ou inspirada pelas chamuças internacionais da mrs. Pickles, num dos meus delírios culinários veio-me à ideia este prato que poderia bem ser denominado de ítalo-asiático (pomposo, não acham?).

Ingredientes:

300 g de peito de frango (2 peitos)
Pesto de pevides e manjericão (a receita está aqui)
2 colheres de sopa de molho de soja
1 ½ de mel
Água q.b. (para o molho)

Rechear os peitos de frango com o pesto (uma dose generosa) e colocar uns palitos para que fiquem bem fechados (não se esqueçam de os tirar antes de servir!). Aquecer o molho de soja com o mel, para que o mel se dissolva. Aconselho a que provem esta mistura antes de vertê-la sobre o frango, pois o molho de soja varia muito consoante a marca e, às vezes é muito salgado, sendo necessário adicionar-lhe água (foi o meu caso). Num pirex, colocar os peitos de frango, vertendo por cima o molho. Levar ao forno durante 15 minutos, coberto com papel de alumínio. Retirar o papel e levar mais 15 minutos ao forno.

05/11/07

Pesto à moda das chefs Fezoca e Agdá


“O seu a seu dono” já diz o ditado. Esta receita não é minha, mas adoptei-a logo, logo. Um pesto fora do comum. Inspirado no original italiano, reinterpretado pela cozinha tex-mex, tem um aroma bem português, com o pinhão a ser substituído pela bela da pevide e o manjericão a dar lugar aos coentros. Foi-me “apresentado” pela Fezoca e pela Agdá nas minhas incursões pelos respectivos – inspiradores e maravilhosos – blogues. Usei também esta receita com manjericão, em vez de coentros, e adorei. Uma excelente opção para o clássico pesto com pinhões, sobretudo porque nos dias que correm o pinhão custa um balúrdio.

Comi este pesto com massa, usei-o ainda numa sanduíche com fiambre de frango e também... depois publico aqui a receita!


Ingredientes:

1 chávena de chá de pevides (sementes de abóbora)
1 ramo de coentros (só folhas) ou manjericão a gosto
1 chávena de chá de queijo parmesão ralado
1 colher de sopa de suco de limão
2 dentes de alho (usei 1)
Azeite a gosto
Pimenta a gosto
Sal a gosto (não usei)


Torrar as pevides numa frigideira por 3 ou 4 minutos, mexendo sempre. Na picadora ou com a varinha mágica, triturar as pevides com os restantes ingredientes. Ir juntando o azeite, a pouco e pouco, de acordo com a consistência desejada, ou mais espesso ou mais ralo.

04/11/07

Bacalhau no forno com batatas cozidas

Esta receita de bacalhau já me foi passada pela minha avó e teve como origem uma receita de pescada no forno – como não sou grande apreciadora de pescada, agradeço a inovação. Desta vez, coloquei as fotos passo-a-passo! (Para mim torna-se mais fácil de explicar… e também vai criando apetite!). É mais uma receita de bacalhau para juntar às milhares já existentes... mas dá sempre jeito!

Ingredientes:
2 postas de bacalhau (previamente demolhado)
1 cebola grande
5 batatas médias/grandes
1 pacote de molho bechamel (500ml)
3 colheres de sopa de natas
1 gema de ovo
Azeite q.b.
Noz-moscada q.b.

Cozem-se as postas de bacalhau e as batatas (não deixar cozer muito para não se desfazerem). Numa frigideira faz-se um refogado com a cebola cortada às rodelas e junta-se o bacalhau desfiado. Após as batatas estarem cozidas, tira-se a casca e corta-se em rodelas, dispondo-as lado a lado na travessa que vai ao forno. Coloca-se uma camada com o bacalhau e cebola e por fim uma nova camada de batatas.Numa tigela, bate-se a gema de ovo com o molho bechamel e as natas, junta-se a noz-moscada e tempera-se com sal e pimenta. Cobre-se a travessa com este molho e vai a gratinar em forno médio (cerca de 20 minutos).

02/11/07

Abóbora assada com especiarias

Não pensem que esta é uma espécie de contribuição tardia para os festejos de Halloween. A abóbora é um legume que marca presença na minha cozinha praticamente todo o ano. Adoro o seu sabor adocicado, além disso, sou fanática por cor de laranja. O contraste do doce da abóbora com esta mistura de especiarias, fez as minhas delícias, neste excelente assado que poderá ser servido como entrada ou acompanhamento, quente ou à temperatura ambiente. Esta receita é do livro Na Cozinha com Jamie Oliver, tendo-lhe feito alterações mínimas (diminui o sal, eliminei a pimenta e aumentei o azeite).

Ingredientes:


1 abóbora com cerca de 1/ 1,200 kg (usei abóbora okaido)
2 colheres de chá de sementes de coentros
2 colheres de chá de orégãos secos
½ colher de chá de sementes de funcho
2 piripiris
½ colher de chá de sal grosso
1 dente de alho
1 ½ colher de sopa de azeite


Lavar, cortar ao meio e retirar as sementes da abóbora. Cortar a abóbora em fatias com cerca de 2,5 cm. Moer todas as ervas e especiarias num almofariz, juntar o alho e voltar a migar. Misturar este conteúdo com o azeite e pincelar as fatias de abóbora com este preparado. Colocar num tabuleiro com a casca virada para baixo e levar ao forno cerca de 30 minutos a 200 graus.