30/09/07

Beringelas recheadas à Grega


Antes de ir uma semanita de férias, deixo-vos uma receitazinha que aprendi com o L. Pode ser servida como entrada, para 4 pessoas (meia beringela a cada), ou como prato principal, para 2.

Ingredientes:
2 beringelas
1 cebola média
200 g de tomate fresco ou 150 de tomate pelado em pedaços
4 ovos
Azeite
Sal e pimenta
Piripiri (facultativo)
Manjericão

Lavar as beringelas, retirar o pé e cortá-las ao meio, no sentido do comprimento. Com uma faca afiada, dar uns golpes na polpa, sem atingir a casca, desenhando quadrados. Colocar as beringelas numa frigideira untada com azeite, com a polpa virada para baixo. Deixar cozinhar cerca de 10 minutos. Depois de arrefecer um pouco, retirar a polpa da beringela com uma colher e reservar. Refogar a cebola picada, juntar o tomate – se usarem tomate fresco, devem retirar-lhe a casca, as sementes e cortá-lo em cubos – e a polpa da beringela. Temperar com sal, pimenta e piripiri e deixar apurar. Juntar o manjericão picado. Rechear as metades de beringela com esta mistura, deixando espaço para colocar um ovo em cada uma delas. Levar ao forno pré-aquecido entre 10 a 15 minutos a 200 graus.

27/09/07

Mousse de goiabada


A goiaba é um dos meus sabores de infância. Não é muito comum em terras lusas, mas há muito muito tempo, na ilha do Faial, havia goiabas com fartura e a minha avó fazia uma compota maravilhosa, que eu me encarregava de esgotar todos os Verões, quando a visitava. Como este não é um fruto fácil de encontrar em Portugal, eis uma sobremesa feita com goiabada. Uma receita tão simples e rápida que até chateia...





Ingredientes:


400 gramas de goiabada
6 dl de natas frescas
4 limas

Bater a goiabada e o sumo de lima com a varinha mágica até ficar uma pasta homogénea. Se a goiabada for muito dura, experimentar dar-lhe um aquecimento no microondas, pois ajuda a amolecer e é mais fácil de bater). Bater as natas e juntar à pasta de goiabada. Levar ao frigorífico.

Tarte de Outono (... e ainda os figos)


Pois é...ainda continuo à volta com os figos. Desta feita, dividem o protagonismo com queijo (chèvre), um dos meus alimentos preferidos, numa tarte com aroma de Outono. Servi-a como prato principal, acompanhada por uma salada de rúcula selvagem, mas também fica bem como entrada.

Ingredientes:

1 embalagem de massa folhada fresca (230 g)
8 a 10 figos
150 g de queijo chèvre
1 gema para pincelar
Azeite
Orégãos

Ligar ao forno, enquanto se faz a tarte. Colocar a massa folhada num tabuleiro de piza. Enrolar os rebordos da massa e pincelá-los com a gema batida. Picar o fundo da tarte com um garfo e dispor o chèvre e os figos, cortados às rodelas/fatias. Regar com um pouco de azeite e polvilhar com os orégãos. Levar ao forno por 15 a 20 minutos a 240 graus.

25/09/07

Linguine al nero di seppia com gambas e alho francês

Há quase 10 anos que este prato faz parte do meu receituário. É muito saboroso e, sobretudo, original, pelo acompanhamento (massa de tinta de choco) e por fugir à corriqueira massa com molho de natas (que por acaso, também gosto muito). Aprendi esta receita num curso da Cozinhomania, ministrado pela Maria Paola, do restaurante Casa Nostra. Espero que ela me perdoe esta ousadia, sobretudo por que, como dizem os italianos “traduttore, traditore”... num sentido mais lato, quem interpreta o que quer que seja, acaba por acrescentar algo de seu...como reinventar não me parece nada mal, eis a receita:

Ingredientes para 5 a 6 pessoas:

1 kg gambas/camarões
2 alhos franceses médios (ou 3, caso só utilizem a parte branca)
125 g manteiga
4 dl de caldo de gambas/camarão
500 g de linguine al nero di seppia
Sal e pimenta

Cortar o alho francês em rodelas finas. Muita gente só utiliza a parte branca, mas acho que é um desperdício deitar fora quase metade do alho francês. Assim, rejeito as folhas verdes escuras e com ar velho, utilizando uma boa parte das folhas verdinhas claras. Gosto do seu sabor intenso... Pôr o alho francês de molho em água morna até libertar a terra. Cozer os camarões em água temperada com sal. Reservar a água. Descascá-los e retirar as cabeças. Triturar as cabeças e a água de cozedura do camarão com a varinha mágica. Coar e reservar. Numa caçarola, em lume brando, estufar o alho francês com a manteiga cerca de 15 minutos. Juntar o caldo do camarão e deixar engrossar (o alho francês fica bem desfeito). Verifica-se o sal e temperar com pimenta preta moída na altura. Juntam-se os camarões cozidos para que aqueçam e ganhem sabor. Servir com linguine al nero di sepia, ou seja, massa de tinta de choco.

2 dicas:
1. Não vertam o alho francês com a água directamente para o coador, pois correm o risco da terra – que fica depositada no fundo da tigela - ir atrás. Retirem o alho francês da água com as mãos e coloquem-no no coador. Se tiverem uma centrifugadora de saladas (salad spinner), passem lá o alho francês para que perca o máximo de água, antes de ser cozinhado.
2. Congelem o caldo de camarão que restar para utilizar noutra receita!

23/09/07

Falafel com molho de iogurte


Já há muito que andava a cogitar fazer falafel, mas sempre com algum receio, pois não me saio lá muito bem com os fritos. Por exemplo, a minha experiência com pastéis de bacalhau é desastrosa e as pataniscas não são o meu forte, embora adore estes 2 acepipes. Mas com o desafio do blogue Colher de Tacho, ao coroar o grão-de-bico nesta quinzena, finalmente ganhei coragem e cá está a receita, que até me saiu bem... para primeira vez. Estas falafel fazem-se acompanhar de molho de iogurte e de arroz basmati, cozido com algumas sementes de cardamomo.
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Ingredientes para as falafel:

200 g de grão-de-bico seco
2 dentes de alho
1 cebola pequena ou ½ média
3 colheres de sopa de coentros frescos picados
2 colheres de chá de cominhos em pó
½ colher de chá de fermento em pó
1 colher de café de pimenta da Caiena (para que gosta de um travo picante)
Sal a gosto
1 colher de sopa de água (facultativo)
Farinha para ajudar a moldar as bolinhas
Óleo para fritar

Deixar o grão a demolhar de um dia para o outro (cerca de 12 horas). Escorrer e passar no robot de cozinha até ficar uma pasta. Juntar a cebola e o alho picados, os coentros, os cominhos, a pimenta e o fermento. Passar novamente no robot de cozinha para ficar tudo bem misturado. Se, depois de juntar todos os ingredientes, a pasta estiver algo seca, juntar a tal colher de sopa de água. Deixar repousar 30 minutos. Moldar as bolinhas e fritá-las em óleo cerca de 4 minutos ou até ficarem douradas. Podem comer-se quentes ou frias (eu prefiro a segunda hipótese). Esta receita rendeu 18 falafel (não sei se 6 a cada pessoa será um exagero, mas, lá em casa, foi o que cada um comeu).

Molho:

200 g pepino
2 iogurtes naturais
3 colheres de sopa de coentros picados
1 colher de chá de sumo de limão
Sal a gosto

Lavar e cortar o pepino em dois, no sentido do comprimento. Retirar as sementes com ajuda de uma colher. Cortar cada metade em duas partes, longitudinalmente. Depois, cortar os quartos do pepino em pedacinhos, misturar o iogurte, o sumo de limão, os coentros e o sal. Convém fazer este molho cerca de uma hora antes de o consumir.



Portobello recheados à minha maneira

Os cogumelos e o queijo são, definitivamente, dos meus ingredientes favoritos e o manjericão é, sem dúvida, a minha erva de eleição. Por isso, decidi juntá-los e inventei esta receita, que pode ser servida como entrada, ou como prato principal, acompanhada por salada de rúcula e arroz basmati.

Ingredientes:

4 cogumelos Portobello grandes (1 por pessoa, se se tratar de uma entrada)
1 embalagem de queijo Philadelphia (aconselho mesmo a usar esta marca, pois as imitações não aguentam muito bem uma ida ao forno, ficando líquidas)
Manjericão a gosto (cerca de 16 folhas)
Sultanas a gosto (1 mão cheia)
Queijo de S. Jorge ralado
Azeite q.b.

Lavam-se os cogumelos e retiram-se os pés. Numa tigela, mistura-se o queijo Philadelphia com o manjericão picado e as sultanas picadas. Recheiam-se os cogumelos com esta mistura. Colocam-se num recipiente de ir ao forno, no qual se deita um pouco de azeite, para evitar que os cogumelos peguem ao fundo. Por cima, deita-se um pouco de queijo da ilha, para dar uma corzinha à receita na hora de gratinar. Levar ao forno entre 15 a 20 minutos.

21/09/07

Bacalhau fora da rotina


É sexta-feira, saí a uma boa hora do emprego, deu-me vontade de cozinhar! Um sentimento singular a um dia de semana. Sim, porque eu adoro cozinhar, mas sobretudo ao fim-de-semana. Nos dias laborais é raro sentir-me inspirada: a preguiça toma conta de mim e não vou além de grelhados com legumes/salada e batata cozida ou arroz. Aliás, a preguiça é tão grande que, muitas vezes é o L. que cozinha… mas eu ponho a mesa e a loiça na máquina! Eis a receitazinha rápida e simples, com as sobras de bacalhau, feito pelo L. na quinta-feira. Por ser um prato de sobras, as quantidades são mais ou menos a olhómetro…

Ingredientes:

Sobras de bacalhau (usei 1 posta de bacalhau grelhado)
Alho (usei 3 dentes)
Pimento vermelho e pimento verde em doses iguais…q.b.
Vinho branco q.b.
Salsa q.b.
Azeite q.b.
Massa fresca (no caso, 250 g. de Spaghettoni do Pingo Doce… juro que não me estão a pagar para isto…!)

É tudo muito simples. Numa caçarola, colocar os pimentos cortados em tirinhas, os alhos espremidos e o azeite. Deixar cozinhar sem queimar o alho. Depois, adicionar vinho branco. Além de gostar do sabor, a finalidade do vinho é ter algum líquido para que os pimentos cozam e fazer um pouco de molho para que, quando se junte à massa, o prato não fique seco. Misturar o bacalhau, previamente desfiado (grosseiramente), e finalizar com salsa picada. Servir com a massa.

20/09/07

Moussaka vegetariana



Adoro comida vegetariana e esta versão da Moussaka é muito boa, sobretudo para quem aprecia feijão, mas dispensa a habitual convivência do mesmo com carne e enchidos, como é habitual na cozinha portuguesa. Esta receita dá para 4 pessoas.


Ingredientes:
400 g de feijão manteiga
350 g de beringela
150 g de cogumelos
1 lata de tomate pelado em pedaços
1 cebola pequena picada
1 dente de alho
125 ml vinho branco
1 colher de sobremesa de orégãos
Azeite q.b.
Sal q.b.


Cobertura:
1 iogurte natural
250 ml leite
2 ovos
1 colher de chá de colorau
2 colheres de sopa de pão ralado
2 colheres de sopa de parmesão ralado



Alourar, num pouco de azeite, a cebola e o alho picados. Juntar o tomate e o vinho, deixar cozinhar cerca de 30 minutos. Se acharem o molho demasiado ácido, juntar uma pitada de açúcar. Por fim, juntar os orégãos. Entretanto, cortar as beringelas em rodelas finas e grelhá-la com um pouco de sal. Lavar e laminar os cogumelos e passá-los por uma frigideira para lhes retirar a água. Num pirex, colocar os feijões, cobrir com o molho de tomate, depois dispor as beringelas e, por fim, os cogumelos. A cobertura faz-se com a ajuda da varinha mágica, misturando o leite, o iogurte, os ovos e o colorau. Verte-se no pirex e polvilha-se com uma mistura feita com o pão ralado e o queijo. Levar ao forno aproximadamente 30 minutos, ou até gratinar. Para não variar, acompanhei com salada de rúcula e arroz basmati.

17/09/07

A Saga do figo


Com 4 quilos de figos no frigorífico, uma situação que ameaçava agravar-se esta segunda-feira com a chegada de mais uns quilitos, lá fui eu buscar a minha “bíblia” sobre conservas e compotas para arranjar inspiração e pôr um fim a esta invasão. Eis o resultado: a repetição do doce da semana passada, um Doce de Figo com Gengibre e um Chutney perfeito para acompanhar pratos indianos e grelhados.
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Doce de Figo com Gengibre

Ingredientes:
1kg figos (pesados após ter retirado os pedúnculos)
1 ½ colher de sopa de gengibre fresco ralado
Sumo de uma laranja média
2 colheres de sopa de sumo de limão
2 colheres de sopa de vinho do Porto
450 g açúcar

Lavam-se os figos, retiram-se os pedúnculos e partem-se em quartos, sem descascar. Numa panela larga, colocam-se os figos com os sumos, o vinho do Porto e o gengibre. Deixar ferver durante 20 minutos, com tampa, mexendo de vez em quando. Adicionar o açúcar e cozinhar aproximadamente 1h.
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Chutney de Figo

Ingredientes:
1kg figos (pesados após ter retirado os pedúnculos)
1 cebola picada
250 ml de vinagre de sidra
225 g de açúcar castanho (brown sugar)
1 pau de canela
1 colher de chá de gengibre fresco ralado
1 colher de chá de raspa de laranja
4 cravinhos
1 colher de café de pimenta de Caiena
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Nesta receita também cortei os figos em quartos. Depois, levei todos os ingredientes ao lume cerca de 1h30, mexendo de vez em quando.

11/09/07

Risotto ai porcini


Apenas 2 pontos prévios antes de passarmos à receita:
Peço desculpa por qualquer eventual erro em relação às quantidades. Normalmente, faço esta receita a olho, mas faço aqui uma tentativa de quantificá-la. As quantidades aqui apresentadas dão para 4 pessoas (comilonas).
Para os apreciadores de queijo um pouco mais forte do que o parmesão – é o meu caso – aconselho vivamente o uso de queijo de S. Jorge - denominado queijo da ilha pelos continentais, talvez por desconhecimento de que, além de existirem nove ilhas no Açores, cada uma tem um ou mais queijos típicos... Enfim, depois deste desabafo da minha “costela” açoriana, vamos lá à receita.


Para o arroz:
2 chávena almoçadeira de arroz arbóreo (este tipo de arroz demora cerca de 18 minutos a cozer)
1 cebola
1 cálice de vinho branco
Azeite e manteiga q.b. (o risoto normalmente leva só manteiga, mas como o azeite é mais saudável, faço uma mistura)
Caldo de legumes (dissolver 1 caldo de legumes biológico em cerca de 1 litro de água)
Manjericão q.b.(excluir se deitar salsa no molho de porcini)
50 g parmesão ralado

Para o molho:
40 g cogumelos Porcini
150 g cogumelos frescos (champignons)
6 dentes de alho
Azeite
1 pacote de natas (usei pasteurizadas)
Sal e pimenta q.b.
Salsa picada (desta vez, esqueci-me)

Molho: o 1.º passo é colocar os porcini em água morna com sal, operação que deve ser feita, no mínimo, 30 minutos antes da feitura do molho. Depois, escorrê-los, reservando a água, e cortá-los aos pedacinhos. Cortar também em pequenos pedaços os cogumelos frescos. Uso estes cogumelos para “ aumentar” a receita, já que os porcini secos, dado o seu sabor intenso – e preço elevado – devem ser usados com “moderação”. Passar os cogumelos por azeite e alho picado. Adicionar um pouco da água de demolhar os porcini, deixar cozinhar, juntar as natas e temperar.

Arroz: refogar ligeiramente a cebola em manteiga e azeite, juntar o arroz, deixar dourar. Juntar o vinho e deixar evaporar. Começar a adicionar o caldo de legumes. O caldo deve estar sempre quente, juntando-se ao arroz a pouco e pouco, à medida que vai evaporando. Verificar o sal, mas muita atenção: há que ter em conta que se vai ainda misturar um molho temperado e o queijo! Depois de estar cozido, juntar o molho dos cogumelos (deve estar quente) e o queijo. Finalizar com manjericão picado (se não se tiver posto salsa no molho).

Tagliatelle com mexilhões e molho de tomate


Fiz este petisco no passado fim-de-semana, muito profícuo em receitas para impedir que determinados ingredientes se estragassem. Desta feita a “vítima” foi o tomate. Embora obrigasse a uma ida ao supermercado para comprar mexilhões e massa fresca (felizmente houve um voluntário para fazê-lo), asseguro que esta receita é de execução rápida.

Ingredientes:


1 kg de mexilhão
1 ½ cebola
5 dentes de alho
600 g de tomate fresco, bem maduro (ou 1 lata e meia de tomate pelado)
Azeite q.b.
Sal, pimenta e piripiri q.b.
Coentros frescos q.b.
Massa fresca a gosto (usei tagliatelle da marca Pingo Doce, bom e barato eleva apenas 3 minutos a cozer...passo a publicidade!)

Escaldam-se os tomates em água a ferver para ser mais fácil retirar-lhes a pele. Faz-se um refogado com azeite, as cebolas às rodelas e os alhos picados. Junta-se o tomate grosseiramente desfeito (faço-o com as mãos). Temperar com sal, pimenta e piripiri. Deixar cozinhar em lume brando. Se os tomates forem muito ácidos, aconselho a adição de uma pitada de açúcar. Este molho deve ficar espesso, já que, os mexilhões irão destilar e torná-lo mais fluido. Depois de terminado o molho, juntar os coentros picados. Entretanto, lavar os mexilhões e retirar-lhes as barbas. Cozinhá-los por 4 ou 5 minutos no molho de tomate e já está. Servir com tagliatelle ou outra massa qualquer.

10/09/07

Restaurante A Coudelaria

Como o mundo não se resume só aos nossos petiscos… (apesar de ser essa a intenção do nosso blogue…) vou inaugurar hoje um novo espaço em Three Fat Ladies… sugestões de restaurantes que experimentámos e queremos partilhar…

Pois o meu destaque hoje vai para A Coudelaria, restaurante que se situa perto do Porto Alto na Companhia das Lezírias. O ambiente é equestre e temos uma grande extensão de caminhos para exercício pós grandes refeições…
Durante a semana, há 1 prato de carne e 1 de peixe à escolha e, ao Sábado (que foi a minha situação), umas belas entradas com saladas, salgados, queijos… e 5 pratos quentes à escolha, dos quais destaco o Polvo à Lagareiro, Arroz de Pato e Bacalhau com Broa… Por € 16,25 por pessoa, em regime buffet, para além destes pratos e vinhos da região, há ainda uma mesa de doces com arroz doce, tigelada, farófias, mousse de chocolate, fruta da época, e muito mais…
Para terminar, um belo café com licor de ginja ou amêndoa à escolha…
O serviço é 5 estrelas e o dono, o sr. Carlos Samora é uma simpatia e sabe receber!

Sugiro uma passagem pelo site do restaurante que contém boas fotos dos pratos e uma visita ao restaurante para mais tarde comentarem no nosso blog...

Canneloni de carne, requeijão e espinafres



Este foi o meu jantar de hoje!!! Que tal??? Este é o resultado quando juntamos carne picada com requeijão e espinafres, uma receita simples e de rápida confecção.

Juntei a um refogado de azeite e cebola cerca de 400 gr de carne picada, 250 gr de requeijão e 200 gr de espinafres (os meus eram congelados, mas com os espinafres frescos o sabor ficará mais apurado).
Para tempero descobri uma pimenta com limão (marca O Moinho da Margão), gostei muito do sabor porque temos um trago de picante/ácido, experimentem…

Por fim, a parte mais chata… enchi os canneloni com o preparado, cobri com uma embalagem de 500 gr de molho Bechamel (desculpem… mas uma mulher que é moderna já não faz molho Bechamel, compra!) e queijo ralado.
Após 30 minutos… o resultado foi o que vêem!


Queijadinhas de Sintra (made in Alcochete)


Pois é… estava uma linda tarde de Domingo e deu-me uma grande vontade de fazer um doce (não sei se me deu vontade de fazer ou de comer um doce…), enfim lá fui eu para a cozinha fazer umas belas queijadas…
A receita é simples mas um pouco demorada porque dá para mais de 50 queijadas… acho que o esforço valeu bem a pena!!!

Para a massa
500 gr farinha
Água q.b.

Para o recheio
500 gr de queijo fresco sem sal
300 gr de açúcar
50 gr de farinha
5 gemas de ovos
20 gr de miolo de amêndoa moída
1 colher (sopa) coco ralado
1 colher (chá) rasa de canela

Vamos acrescentando água à farinha e amassando até termos uma massa consistente e moldável. Estendemos a massa até ficar muito fina e com um copo fazemos círculos com 6 a 7 cm de diâmetro, vamos forrando as forminhas com esta massa e aconchegando com os dedos sem furar (aconselho terem umas 50 formas de alumínio para irem alternando no formo, cerca de 25 formas de cada vez).
Numa tigela desfazemos o queijo com o passe-vite e vamos juntar o açúcar, a farinha, a amêndoa, o coco, a canela e por fim as gemas e mechemos bem.
Colocamos o recheio só até metade da massa das formas.
Vão ao forno a 170º durante cerca de 25 minutos.

Bom apetite!

Compota de figos


Tenho um anjinho da guarda que me apanha figos quase todos os dias durante o mês de Setembro – é ele também o responsável por esta linda foto da compota de figos, assim como por todas as outras fotos postadas por mim neste blog... é o maior admirador e incentivador dos meus “talentos” culinários. Enfim, deixemos a metafísica do amor e voltemos a coisas mais concretas, neste caso os figos. Pois é, tinha o frigorífico repleto deste maravilhoso fruto e para não correr o risco de se estragarem a solução foi esta compota.
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Ingredientes:

1,800 kg figos (pesados após ter retirado os pedúnculos)
900 g de açúcar (amarelo ou branco, eu usei uma mistura dos 2)
2 paus de canela
Sumo de 1 limão
Água q.b.
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Lavam-se os figos, retiram-se os pedúnculos e partem-se ao meio, sem descascar. Colocam-se os figos numa panela e deita-se água até cerca de metade. Atenção não deitar demasiada água, pois os figos vão destilar. Deixa-se levantar fervura e cozer por uns 5 minutos. Só agora se juntam o açúcar, a canela e o sumo de limão. Cozinhar até adquirir a consistência de compota (com estas quantidades, a compota esteve ao lume aproximadamente 1h30). Esta técnica, de dar uma fervura prévia a certas frutas antes de adicionar os outros ingredientes, na minha opinião evita que a compota fique com uma consistência demasiado caramelizada e doce, mantém a fruta mais intacta e conserva melhor o seu sabor. Claro que, com frutas/legumes com demasiada água - abóbora ou morangos, por exemplo – não faz muito sentido adoptá-la. A ideia de utilizar esta técnica, retirei de um livro da The Australian Women’s Weekly sobre conservas e compotas, no qual também aprendi a usar o limão em doces e compotas, pois funciona como gelificante.