31/03/08

Post 100: refeição completa

Ainda que uns trabalhem mais nos bastidores e outros mais na ribalta, este blogue é fruto do trabalho de uma equipa. Por isso, faz todo o sentido assinalar o nosso post n.º 100 com uma refeição com propostas das threefatladies.

Como entrada, Pimentos padrão, uma sugestão da farófia. Embora seja das 3 a menos incondicional do picante, cedo apresentou à filha as qualidades da comida apimentada, incluindo esta e outras receitas (aperitivos indianos) no menu infantil.


Uma entrada rápida, fácil e saborosa: basta saltear os pimentos padrão numa frigideira com azeite e um punhado de sal grosso.
ss
A pipoka continua a apostar na comida tailandesa com Frango com molho de amendoim para prato principal. Dizem as más-línguas que já afugentou vários convidados por causa desta mania de servir refeições exóticas...ou terá sido por causa do seu mau feitio, quando se vê privada de chocolates?


Ingredientes:

500 g de peito de frango
1 lata de leite de coco (400 ml)
2 colheres de chá de sementes de coentros
2 colheres de chá de sementes de cominho
2 dentes de alho
1 colher de sopa de gengibre ralado
1 ou 2 malaguetas secas (com sementes!)
1 pitada de açúcar mascavado (amarelo)
Molho de peixe a gosto
(coloquei 1 colher de sopa)
3 colheres de sopa de manteiga de amendoim
Sumo de 1 lima (ou limão)
Óleo q.b.

Cortar os peitos de frango em cubos. Em lume brando, cozer o frango no leite de coco (se necessário, adicionar água). Numa frigideira antiaderente, em lume brando, tostar as especiarias (cominhos, coentros e malaguetas) até libertarem os aromas. Esmagar as especiarias num almofariz, juntamente com o alho e o gengibre ralado. Numa caçarola/wok, cozinhar esta pasta em óleo, cerca de 3 minutos. Juntar o líquido da cozedura do frango, deixá-lo apurar e reduzir um pouco. Coar o líquido (para retirar as especiarias - mantém-se o sabor e o aspecto final fica melhor) e voltar a colocá-lo na caçarola. Juntar a manteiga de amendoim, mexendo até ficar totalmente dissolvida e adicionar o frango. Deixar apurar cerca de 10 minutos. Finalizar com o molho de peixe e o sumo de lima. Servir com arroz (glutinoso, jasmim ou basmati).


Para compensar o excesso calórico do prato principal, nada melhor do que fechar a refeição com Maçã assada à moda da mrs. pickles, uma receita com reminiscências da infância, contada aqui na 1.ª pessoa . Estejam descansados que esta receita não tem picante, embora seja credível que, às escondidas, ela acabe por colocar tabasco!


"A minha primeira maçã assada - Faço esta receita desde os meus doze anos e, para ser franca, nunca quis experimentar outra! Sempre a achei muito simples e, ao mesmo tempo muito saborosa, tendo em conta o tempo que leva a fazer... um instantinho ;-) "

Ingredientes:

3 maçãs Reinetas
3 colheres de sopa de açúcar mascavado
3 colheres de sopa de manteiga
1 colher de sopa de passas
1 pinguinha de Cointreau


Junta-se numa tigela todos os ingredientes, à excepção das maçãs ;-), mexe-se muito bem e reserva-se. Lavam-se muito bem as maçãs, retiram-se os centros, dá-se um corte muito fino à volta das mesmas, e colocamo-las num recipiente de ir ao forno. Coloca-se o recheio no centro de cada uma das maçãs, acrescentando umas 5 colheres de sopa de água no fundo do recipiente. Vai ao forno bem quente, cerca de 220º, durante sensivelmente 10 a 15.

BOM APETITE E MUITO OBRIGADA A QUEM NOS VISITA!

26/03/08

Dissertação sobre o arroz glutinoso

Face às perguntas que tenho recebido das minhas amigas blogueiras sobre o que é o arroz glutinoso, senti necessidade de prestar alguns esclarecimentos. Para fazê-lo devidamente e “redimir-me” por não ter facultado essa informação juntamente com a minha última receita, decidi fazer um post totalmente dedicado ao tema.

O arroz glutinoso, também denominado de arroz pegajoso (sticky) ou doce, é um tipo de arroz de grão curto, cultivado na Ásia, fazendo parte das tradições alimentares da China, Tailândia, Laos, Filipinas, Myanmar, Vietname, Malásia, Japão e Coreia. A particularidade deste arroz é ficar pegajoso com a cozedura, devendo-se a isso o nome glutinoso e não ao facto de conter glúten. A principal “responsável” pela sua consistência pegajosa é a amilopectina, uma das componentes do amido, presentes nesta qualidade de arroz.

Quanto à diferença entre o arroz glutinoso e o arroz para sushi, segundo pude apurar num fórum da Internet (a pessoa que dava essa informação era tailandesa, portanto pareceu-me uma fonte minimamente fidedigna), o primeiro é bastante mais pegajoso que o segundo. Se o glutinoso pode ser usado no sushi, já o inverso não sucede, ou seja, não se consegue fazer um bom arroz doce tailandês com o arroz de sushi (akitakomachi, denominado também de arroz Japonês, calrose ou Califórnia). No Japão, o arroz glutinoso (mochigome) é sobretudo usado nos mochi, os famosos bolinhos de Ano Novo. Actualização: Um leitor do blogue informou-me de que o arroz mochigome (glutinosos Japonês) não serve para fazer o arroz doce tailandês.

Fontes: Wikipedia e Fórum Discuss Cooking.

25/03/08

Arroz doce glutinoso com manga

Estava convencida de que vos ia apresentar aqui uma sobremesa tailandesa, confeccionada segundo o método tradicional, ou seja, ao vapor... mas troquei-me toda. Passo a explicar. Este arroz supostamente cozeria entre 15 a 20 minutos ao vapor, após um período de 10 minutos passados na caçarola, mas fiquei literalmente a meio da receita, pois o arroz ficou cozido logo na 1.ª etapa. Só agora é que percebi que, no caso desta receita, bastava colocar o arroz de molho 1 hora e eu deixei 12 horas, seguindo as indicações da embalagem. Como o resultado final me agradou, deixo aqui a receita, prometendo desde já que, assim que testar uma receita digna do adjectivo “tradicional”, acrescento este post e aviso.

Ingredientes:

2 chávenas de arroz glutinoso
(à venda nos supermercados asiáticos)
1 ¼ chávena de leite de coco
1 ¼ chávena de água
160 g de açúcar
1 pitada de sal
2 mangas

Depois de deixar o arroz de molho em água, de acordo com as instruções da embalagem (o meu indicava 12 horas), lavá-lo e escorrê-lo. Numa caçarola, deitar o arroz, o leite de coco, a água e o açúcar. Quando começar a fervilhar, reduzir o lume, e deixar cozinhar destapado de 8 a 10 minutos ou até o arroz absorver o líquido. Retirar do lume e deixar repousar 5 minutos. Neste momento, o meu arroz estava completamente cozido. Se decidirem seguir a receita original, quando levarem o arroz a cozer a vapor (15 a 20 minutos), se usarem uma panela com buracos grandes, cubram o fundo com tecido tipo gaze, para assegurar que os bagos não caem na água.

Colocar o arroz em ramequins e, no momento de servir, desenformar com a ajuda de uma faca. Colocar num prato e servir com manga. Atenção: segundo li em vários sites, este arroz ganha ao ser servido morno e não fica bom quando levado ao frigorífico.

Deixo-vos também o link para uma receita mais tradicional com um método precisamente inverso ao que usei, ou seja, coze-se primeiro o arroz a vapor e posteriormente leva-se ao lume com o leite de coco e o açúcar.

24/03/08

Tarte de cebola, iogurte e sementes de papoila

Sementes de papoila e iogurte foram os 2 ingredientes “mágicos” que me levaram a confeccionar esta tarte. A receita original é do livro Cozinha Vegetariana da Colecção Guias Verbo de Culinária.

Ingredientes:

Massa
1 chávena de farinha (sem fermento)
1 ¼ colher de chá de fermento
½ colher de chá de sal
3 colheres de sopa de manteiga fria (40 g)
6 colheres de sopa de leite

Recheio
2 cebolas médias
2 colheres de azeite
Salsa picada ou tomilho (a gosto)
2 iogurtes naturais (250 ml)
2 ovos
2 colheres de chá de sementes de papoila
Noz-moscada
Sal e pimenta preta


Cortar a cebola em rodelas finas. Em lume brando, cozinhar a cebola em azeite, até ficar macia e translúcida (entre 10 a 12 m). Juntar salsa picada a gosto e temperar com sal e pimenta. Retirar do calor e deixar arrefecer. A melhor maneira de preparar esta massa é usando o robot de cozinha (caso tenha acessório para amassar): deita-se a farinha, o fermento e o sal, junta-se a manteiga, cortada aos pedaços. Mistura-se até ficar uma espécie de areia. Junta-se o leite e mistura-se de novo, até ficar uma bola. Preparação sem máquina: peneirar a farinha, o fermento e o sal. Juntar a manteiga cortada aos pedaços, trabalhando com a ajuda de 2 facas (eu não tenho jeito nenhum para massas, jamais seria capaz de fazer isto!) até ficar uma espécie de areia...depois juntar o leite, misturando com uma colher de pau.

Colocar a massa numa superfície enfarinhada e esticar com o rolo da massa (esta massa é muito fácil de manipular, pode-se até esticá-la já na tarteira, pressionando-a ligeiramente com as mãos). Untar uma tarteira (com 20 a 22 cm de diâmetro) e forrar com a massa. Cobrir com a cebola. Bater os iogurtes com os ovos e temperar com noz-moscada, vertendo esta mistura por cima da cebola. Polvilhar com sementes de papoila. Vai ao forno pré-aquecido a 210 graus entre 25 a 30 minutos.

Nota: não é preciso levarem a massa ao forno, antes de a rechearem...estava com receio de que ficasse mal cozida, mas ficou óptima.


19/03/08

Bolo de Aniversário Brigadeiro

A minha filha fez 3 anos na passada semana e, após dois anos a gastar pequenas fortunas em bolos de aniversário com a fotografia do Noddy e a cara da Hello Kitty, resolvi deitar “mãos-à-obra” e fazer um bolo especial. Retirei a receita daqui e fiz algumas adaptações, para ser mais rápido, uma vez que fiz 2 bolos!

Ingredientes:
Para o bolo maior
250 g de chocolate em barra
250 g de açúcar
7 ovos
250 g de manteiga amolecida
220 g de farinha de trigo
110 g de chocolate em pó
1 colher de sobremesa cheia de fermento em pó
1 dl de conhaque

Para o bolo mais pequeno
Metade dos ingredientes do bolo anterior com 4 ovos

Para a calda (2 bolos)
1 ½ copo de leite meio-gordo
4 colheres de sopa de chocolate em pó

Para o recheio (2 bolos)
1 lata de leite condensado de chocolate
1 dl de natas

Para a cobertura (dos 2 bolos)
1 ½ lata de leite condensado
10 colheres de sopa de chocolate em pó
2 dl de natas
1 colher de sopa de manteiga
chocolate granulado para a decoração q.b.
5 tubos de smarties

Amolecer a manteiga ao lume e bater com o açúcar até ficar um creme esbranquiçado. Ir juntando os ovos um a um, batendo entre cada adição.
À parte, misturar a farinha com o chocolate ralado (eu passei o chocolate pelo triturador, sem ficar em pó), o fermento e o chocolate em pó. Misturar ao preparado anterior e mexer bem com uma colher de pau.
Untar uma forma com margarina e farinha e cozer no forno cerca de 50 minutos. Após cozido (não deixar tempo a mais no forno para o bolo ficar húmido), retirar e regar com a calda do leite misturado com o chocolate em pó. Deixar arrefecer.

Enquanto o bolo está no forno começamos a preparar o bolo mais pequeno, para o qual utilizamos metade da receita e uma forma mais pequena da utilizada no bolo anterior.

Quando o bolo estiver frio, com a ajuda de um cordel de culinária, cortar o bolo em duas partes e rechear com a mistura do leite condensado com chocolate e natas.

Para a cobertura, colocar todos os ingredientes numa caçarola em lume brando, mexendo sempre. Deixar ferver cerca de 3 minutos, retirar e arrefece-se um pouco. Cobre-se o bolo com o preparado e polvilha-se com o chocolate granulado.

Após o bolo pequeno ter arrefecido, coloca-se sobre o bolo maior. Rechear seguindo o mesmo procedimento do anterior, colocar a cobertura e os smarties.

16/03/08

Bolachas de aveia e manteiga de amendoim


A receita original podem encontrá-la aqui, mas como esta foi a segunda vez que a confeccionei, tratei de fazer algumas alterações para que ficasse mais a meu gosto, nomeadamente, reduzir drasticamente a quantidade de açúcar.

Ingredientes:

125 g de farinha
125 g de flocos de aveia
1 colher de café de fermento
1 colher de café de sal
100 g de açúcar mascavado
90 g de manteiga de amendoim (usei crocante)
60 ml de leite
75 ml de óleo

Numa tigela, misturar a farinha com a aveia, o sal e o fermento. Noutro recipiente, misturar a manteiga de amendoim, o óleo, o leite e o açúcar. Juntar bem as duas misturas e moldar as bolachas com a mão. Não se preocupem pois as bolachas com flocos de aveia (pelo menos as caseiras), regra geral, não ficam muito lisinhas, ficam com aspecto “rústico”. Colocar num tabuleiro coberto com papel vegetal untado. Levar ao forno pré-aquecido a 180 graus durante 10 a 12 minutos (atenção que os tempos variam um bocado de forno para forno e do gás para o eléctrico). Dá entre 12 a 14 bolachas.

11/03/08

Caril verde de tamboril

Este prato tailandês muito aromático, feito com um peixe bastante apreciado pelos portugueses, é absolutamente delicioso. Podem fazer esta receita com camarão e tamboril, ou só com camarão ou, se preferirem, utilizem peitos de frango.


Ingredientes:

800 g de tamboril (lse usarem lombos, basta 500 g)
½ pimento vermelho
2 colheres de sopa de óleo (girassol ou amendoim)
2 colheres de sopa de pasta de caril verde*
2 colheres de sopa de molho de peixe *
1 chávena de água ou caldo de peixe
1 ½ chávena de leite de coco
5 folhas de lima kaffir * (usei secas)
2 colheres de sopa de açucar de palma* ou mascavado
Sumo de 1 lima (usei limão)
Coentros frescos para finalizar

*Todos estes produtos se encontram à venda nos supermercados asiáticos.
cc

Apenas um ponto prévio: como usei tamboril sem ser em filetes/lombos e tinha ainda algumas cartilagens e espinhas, decidi cozinhá-lo antes de fazer este prato. Depois, limpei-o de peles e espinhas, mas sem desfazer o peixe, deixando-o em pedaços grossos. O caldo em que o cozi, serviu para juntar ao caril. A opção de utilizar filetes/lombos é obviamente bastante mais rápida.

Passemos ao prato propriamente dito: aquecer o óleo, juntar a pasta de caril verde e deixar fritar até libertar os aromas. Adicionar o caldo (ou água), o leite de coco, o molho de peixe, o açúcar e as folhas de lima, o pimento cortado em tiras, deixando apurar cerca de 5 minutos. Juntar o peixe e o sumo de lima e deixar aquecer o peixe, caso o tenham cozido previamente, ou deixar cozer entre 5 a 8 minutos, caso o utilizem cru. Polvilhar com coentros picados e servir com arroz basmati.

09/03/08

Tartiflette

Finalmente, após várias semanas a pensar fazer esta receita consegui reunir todas as condições para a pôr em prática… Consegui a receita aqui, mas fiz algumas adaptações, dado a origem deste prato ser francesa e o ingrediente principal, o queijo “Reblochon”, que não consegui encontrar.

Ingredientes:
1,2 kg de batatas
200 g de bacon cortado em tiras
1 cebola média
200 dl de natas
150 g de queijo para gratinar (mistura de 4 quejos)
½ copo de leite
Sal e pimenta q.b.

Coloca-se as batatas a cozer sem casca e cortadas ao meio. Unta-se um Pirex para ir ao forno com margarina. Numa frigideira, corta-se a cebola fina e em “meia-lua” e junta-se um pouco de azeite para refogar. Quando a cebola estiver transparente junta-se o bacon e refoga mais um pouco.
Corta-se as batatas depois de cozidas às rodelas e no Pirex faz-se uma primeira camada de batatas, por cima uma camada de refogado de cebola e bacon e rega-se com metade das natas, repete-se o procedimento mais uma vez.
Por último, coloca-se o queijo para gratinar sobre o preparado e rega-se com ½ copo de leite para não secar.
Vai ao forno cerca de 20 minutos até o queijo ficar dourado.

05/03/08

Tajine de frango com ameixas e amêndoas


A minha predilecção por comida condimentada já não é novidade, por isso aqui vai uma receita marroquina, adaptada a meu gosto a partir daqui. Oriundo do Norte de África, este prato confecciona-se num recipiente de barro denominado tajine/tagine, com uma tampa em formato de cone. Como não tenho, decidi fazê-lo num portuguesíssimo tacho de barro.

Ingredientes:
1 colher de sopa de farinha
2 colher de chá de coentros em pó
2 colheres de cominhos
2 colheres de chá de gengibre
(usei fresco ralado, mas pode ser em pó)
1 colher de chá canela em pó
1 colher de chá curcuma
½ colher de chá de piripiri
700 g de peitos de frango
(limpos de gordura e cortados aos cubos)
3 colheres de sopa de azeite
1 cebola cortada em rodelas finas
2 dentes de alho picados
1 chávena de caldo de galinha/legumes ou água
1 lata de tomate pelado (400 g)
2 folhas de louros
1 colher de sopa de açúcar
1 chávena de ameixas secas
½ chávena de amêndoas sem pele
¼ chávena de coentros frescos picados
Cuscuz (sêmola de trigo) para acompanhar


Numa tigela, misturar a farinha com as especiarias e juntar o frango para que fique bem envolto na mistura. Refogar a cebola e o alho no azeite, juntar o frango e o que restar da mistura de especiarias. Quando o frango perder o aspecto cru, adicionar o caldo (ou a água), o tomate pelado (com o suco), as folhas de louro e o o açúcar. Deixar cozinhar em lume brando, durante 20 minutos, mexendo de vez em quando. Retirar a tampa e cozinhar mais 15 minutos, a meio desse tempo juntar as ameixas. Adicionar as amêndoas e os coentros e servir com cuscuz.

02/03/08

Gelado de chá verde

Finalmente consegui comprar um chá verde em pó (matcha) a um preço muito simpático. Já me pediram € 12 por uma embalagem que nem chegava a 50 g, mas este ficou por € 6,30/200 g, um valor que pode até deixar-vos desconfiadas(os) – a mim deixou, pois até experimentá-lo estava convencida de que tinha sido “embarretada”. Não sou uma especialista em matcha, inclusivamente este que usei não deve ser puro, mas o resultado era exactamente o que pretendia: reproduzir o chá e o gelado de chá do meu restaurante japonês favorito, o Aya.
Para não pensarem que aqui só se publicam bombas calóricas – como este bolo de chocolate - esta versão do gelado de chá verde é dietética.
sss

Ingredientes:

5 dl de natas frescas (magras)
1 dl de leite magro
40 g chá verde em pó;
5 ½ colheres de sopa de frutose (7 ou 8 colheres de sopa açúcar)

Levar a lume brando, o leite com o açúcar/frutose, só para dissolver. Deixar arrefecer. Juntar as natas e o chá verde. Misturar bem (usei a varinha mágica/mixer para não ficar com grumos causados pelo chá). Este preparado só deve ser colocado na sorveteira, quando estiver bem frio (colocar um pouco no frigorífico, se for caso disso).
Para quem não usa a sorveteira, aconselho a bater as natas.
Atenção: consoante a marca (e a qualidade), o chá verde pode ser mais ou menos amargo, portanto, convém juntá-lo à receita só no fim e a pouco e pouco (para ir provando e não correr o risco de que fique amargo). Esta minha receita leva uma quantidade razoável de chá, mas outras que vi na internet apontavam para 1 ou 2 colheres de sopa.